Estas piadas foram retiradas do livro Piadas de músicos - Bruno Kassel / Carlo May e traduzidas por Hary Schweizer
Um cantor popular entra em cena. No público uma única velha senhora. Todo profissional o cantor fala para ela: "minha querida, vou cantar hoje só para você!" "Por mim, mas se apresse por favor, que eu tenho outros aposentos ainda para limpar".
Um cliente chega na feira de um vilarejo e compra todos os tomates e ovos disponíveis. O comerciante sorri e pergunta: "o senhor também vai ao show do Rex Gildo hoje à noite?"; " mas que é isso; eu sou o Rex Gildo". *
Um cantor canta para seu empresário. Ao que o empresário comenta: "Você seria um bom substituto para o Elvis Presley". " Mesmo?" "Sim, você deveria ter morrido no lugar dele..." *
"Aqui temos um coro misto". "Mas como assim, só são vozes masculinas?" "É, mas só a metade sabe cantar". *
Qual é o número mínimo de membros de um coro masculino? três cantores e um tenor. *
Como foi descoberto o cânon? Vários cantores tentam cantar simultaneamente a mesma parte. *
Qual a diferença entre um regente de coro e um chimpanzé? É provado cientificamente que os chimpanzés são capazes de se comunicar. *
domingo, 16 de dezembro de 2007
domingo, 25 de novembro de 2007
Músicos para trocar lâmpadas...
Quantos violistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Todos os que estiverem presentes vão se oferecer e prestar ajuda uns aos outros. Afinal, eles não estão fazendo nada mesmo.
Quantos maestros são necessários para se trocar uma lâmpada?
Não se sabe, ninguém nunca prestou atenção nisto antes.
Quantos críticos de arte são necessários para se trocar uma lâmpada?
Eles não sabem como se troca uma lâmpada, mas com certeza vão achar muitos defeitos na forma como você o fizer.
Quantos violinos spalla são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um spalla jamais vai se dignar a trocar uma lâmpada, afinal ele afinou todas as lâmpadas antes e estava junto com o maestro: se a lâmpada não entrou, isso é problema dela. Aliás, ele já havia comentado com o maestro a respeito da qualidade das lâmpadas da orquestra.
Quantos contrafagotistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Se você precisar de mais do que um, vai ficar no escuro.
Quantos percussionistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum, pois eles não fazem a menor idéia de onde estão, quanto mais a lâmpada.
Quantos trompistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Pelo menos dois:
- Psiu (sussurro), onde está a lâmpada que queimou?
- Não sei, mas acho que estávamos há pouco na letra "F".
Quantos oboístas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Apenas um, mas ele vai preferir usar lâmpadas feitas por ele mesmo.
Quantos violoncelistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum vai se prontificar. Ele vai preferir ficar na sua, não se envolver, antes que alguém sugira trocá-lo, ao invés da lâmpada.
Quantos contrabaixistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Como a lâmpada queimou muito depressa, eles ainda estão confusos e não perceberam o porquê de estar escuro.
Quantos editores são necessários para se trocar uma lâmpada?
Apenas um, mas, na verdade, quem vai trocar a lâmpada é você mesmo, ele apenas vai dizer onde está a escada, a caixa com as lâmpadas novas, como você deve abrir a escada e tirar a lâmpada da embalagem. E ainda vai fazer com que você seja muito grato a ele por isso.
Quantos primeiros violinos são necessários para se trocar uma lâmpada?
E o que você está fazendo aí que ainda não trocou?
Quantas violas-da-gamba são necessárias para se trocar uma lâmpada?
Naquele tempo não existiam lâmpadas, por que não usamos velas, assim ficará mais fiel ao original.
Quantos flautistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um, mas não tenha pressa, porque ele vai colocar a lâmpada para fora e para dentro do soquete várias vezes até achar que está bom.
Quantos segundos-violinos são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um, mas ele vai protestar porque sempre fica com a parte menos importante, e que os primeiros violinos também deveriam trocar umas lâmpadas de vez em quando.
Quantas harpistas são necessárias para trocar uma lâmpada?
Três, enquanto uma troca a lâmpada as outras duas falam mal da sua técnica.
Quantos compositores são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um, mas somente após esgotadas as enormes possibilidades expressivas da escuridão.
Quantos pianistas acompanhadores são necessários para trocar uma lâmpada?
Ele vai achar melhor esperar, pois quem sabe a lâmpada entre no compasso seguinte.
Quantos copistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um só, mas certifique-se de que ele não colocou de volta a lâmpada queimada por engano.
Quantos clarinetistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Apenas um, mas ele vai querer uma caixa cheia de lâmpadas novas para escolher a melhor.
Quantas sopranos são necessárias para trocar uma lâmpada?
Nenhuma, isso é trabalho para o acompanhador.
Quantos trombonistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Todos os que estiverem por perto. Eles vão se reunir e, após um deles trocar a lâmpada, vão a um bar para comemorar o resultado. E viva as lâmpadas!
Quantos tubistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Nenhum. Ele vai solidarizar-se com a lâmpada, afirmando que é uma situação muito triste e já aconteceu com ele.
Quantos arquivistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Quatro. Um tenta colar a lâmpada velha com durex, outro procura no catálogo de lâmpadas, dando preferência àquelas que vêm com partes separadas e o terceiro vai ver na ECAD quais as implicações legais da troca. O último fica repetindo "eu disse que isso ia acontecer!".
Quantos produtores são necessários para se trocar uma lâmpada?
Não sei, o que você acha?
Quantos tecladistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
É melhor não pedir, pois ele vai querer uma lâmpada digital, importada, modelo EXP-3-Y-400, que custa $5430 dólares e 45 cents, mais o imposto.
Quantas mezzo-sopranos são necessárias para trocar uma lâmpada?
Nenhuma. Ela vai cair em prantos ao saber da triste sorte da pobre lâmpada queimada.
Quantos violonistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Cinco. Um troca a lâmpada enquanto os outros quatro observam e dizem: "puxa, acho que eu também consigo fazer isso".
Quantos trompetistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
"Fui eu que entrei errado?" ou "Agora eu sou obrigado a saber da parte das lâmpadas também?!"
Quantos violinistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Provavelmente você não vai achar nenhum. Quando as luzes acabaram, eles acharam que não haveria mais ensaio, arrumaram suas coisas e foram embora.
Quantos fagotistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Esses você encontra, porque eles ainda estarão desmontando seus instrumentos e limpando chaves com papel de cigarro.
Quantos solistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
É melhor não pedir-lhes, porque ou vão recusar-se de forma indignada, dizendo que são eles que devem brilhar ou que se a lâmpada queimada não era a deles, que pouco importava. Além disso, se um solista aceitar, pode ser que ele não queira descer da escada depois.
Quantos pianistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum pianista vai aceitar fazer alguma coisa que pode ser feita com apenas uma das mãos.
Quantos cornes-ingleses são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum vai querer, afinal, eles já têm que trocar de instrumento, ninguém nunca falou nada sobre trocar lâmpadas.
Quantos saxofonistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Esqueça. Provavelmente ele vai querer trocar por uma lâmpada púrpura - arroxeado, para "dar um clima".
Quantos organistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Já estava na hora de arrumar uma lâmpada melhor. Desta vez que seja uma lâmpada com três manuais e pedaleira de duas oitavas e meia, senão eu prefiro a queimada.
Quantos musicólogos são necessários para se trocar uma lâmpada?
Uns dez. Dois deles devem registrar todas as atividades realizadas pela lâmpada que será trocada, mais quatro para catalogar o resultado obtido pelos dois primeiros, enfatizando a historicidade dessas informações. Um musicólogo deverá verificar a autenticidade da lâmpada nova e certificar-se de suas contribuições. Todo o processo deverá ser registrado e publicado nos anais da Sociedade Brasileira de Musicologia.
Todos os que estiverem presentes vão se oferecer e prestar ajuda uns aos outros. Afinal, eles não estão fazendo nada mesmo.
Quantos maestros são necessários para se trocar uma lâmpada?
Não se sabe, ninguém nunca prestou atenção nisto antes.
Quantos críticos de arte são necessários para se trocar uma lâmpada?
Eles não sabem como se troca uma lâmpada, mas com certeza vão achar muitos defeitos na forma como você o fizer.
Quantos violinos spalla são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um spalla jamais vai se dignar a trocar uma lâmpada, afinal ele afinou todas as lâmpadas antes e estava junto com o maestro: se a lâmpada não entrou, isso é problema dela. Aliás, ele já havia comentado com o maestro a respeito da qualidade das lâmpadas da orquestra.
Quantos contrafagotistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Se você precisar de mais do que um, vai ficar no escuro.
Quantos percussionistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum, pois eles não fazem a menor idéia de onde estão, quanto mais a lâmpada.
Quantos trompistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Pelo menos dois:
- Psiu (sussurro), onde está a lâmpada que queimou?
- Não sei, mas acho que estávamos há pouco na letra "F".
Quantos oboístas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Apenas um, mas ele vai preferir usar lâmpadas feitas por ele mesmo.
Quantos violoncelistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum vai se prontificar. Ele vai preferir ficar na sua, não se envolver, antes que alguém sugira trocá-lo, ao invés da lâmpada.
Quantos contrabaixistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Como a lâmpada queimou muito depressa, eles ainda estão confusos e não perceberam o porquê de estar escuro.
Quantos editores são necessários para se trocar uma lâmpada?
Apenas um, mas, na verdade, quem vai trocar a lâmpada é você mesmo, ele apenas vai dizer onde está a escada, a caixa com as lâmpadas novas, como você deve abrir a escada e tirar a lâmpada da embalagem. E ainda vai fazer com que você seja muito grato a ele por isso.
Quantos primeiros violinos são necessários para se trocar uma lâmpada?
E o que você está fazendo aí que ainda não trocou?
Quantas violas-da-gamba são necessárias para se trocar uma lâmpada?
Naquele tempo não existiam lâmpadas, por que não usamos velas, assim ficará mais fiel ao original.
Quantos flautistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um, mas não tenha pressa, porque ele vai colocar a lâmpada para fora e para dentro do soquete várias vezes até achar que está bom.
Quantos segundos-violinos são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um, mas ele vai protestar porque sempre fica com a parte menos importante, e que os primeiros violinos também deveriam trocar umas lâmpadas de vez em quando.
Quantas harpistas são necessárias para trocar uma lâmpada?
Três, enquanto uma troca a lâmpada as outras duas falam mal da sua técnica.
Quantos compositores são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um, mas somente após esgotadas as enormes possibilidades expressivas da escuridão.
Quantos pianistas acompanhadores são necessários para trocar uma lâmpada?
Ele vai achar melhor esperar, pois quem sabe a lâmpada entre no compasso seguinte.
Quantos copistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Um só, mas certifique-se de que ele não colocou de volta a lâmpada queimada por engano.
Quantos clarinetistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Apenas um, mas ele vai querer uma caixa cheia de lâmpadas novas para escolher a melhor.
Quantas sopranos são necessárias para trocar uma lâmpada?
Nenhuma, isso é trabalho para o acompanhador.
Quantos trombonistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Todos os que estiverem por perto. Eles vão se reunir e, após um deles trocar a lâmpada, vão a um bar para comemorar o resultado. E viva as lâmpadas!
Quantos tubistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Nenhum. Ele vai solidarizar-se com a lâmpada, afirmando que é uma situação muito triste e já aconteceu com ele.
Quantos arquivistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Quatro. Um tenta colar a lâmpada velha com durex, outro procura no catálogo de lâmpadas, dando preferência àquelas que vêm com partes separadas e o terceiro vai ver na ECAD quais as implicações legais da troca. O último fica repetindo "eu disse que isso ia acontecer!".
Quantos produtores são necessários para se trocar uma lâmpada?
Não sei, o que você acha?
Quantos tecladistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
É melhor não pedir, pois ele vai querer uma lâmpada digital, importada, modelo EXP-3-Y-400, que custa $5430 dólares e 45 cents, mais o imposto.
Quantas mezzo-sopranos são necessárias para trocar uma lâmpada?
Nenhuma. Ela vai cair em prantos ao saber da triste sorte da pobre lâmpada queimada.
Quantos violonistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Cinco. Um troca a lâmpada enquanto os outros quatro observam e dizem: "puxa, acho que eu também consigo fazer isso".
Quantos trompetistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
"Fui eu que entrei errado?" ou "Agora eu sou obrigado a saber da parte das lâmpadas também?!"
Quantos violinistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Provavelmente você não vai achar nenhum. Quando as luzes acabaram, eles acharam que não haveria mais ensaio, arrumaram suas coisas e foram embora.
Quantos fagotistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Esses você encontra, porque eles ainda estarão desmontando seus instrumentos e limpando chaves com papel de cigarro.
Quantos solistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
É melhor não pedir-lhes, porque ou vão recusar-se de forma indignada, dizendo que são eles que devem brilhar ou que se a lâmpada queimada não era a deles, que pouco importava. Além disso, se um solista aceitar, pode ser que ele não queira descer da escada depois.
Quantos pianistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum pianista vai aceitar fazer alguma coisa que pode ser feita com apenas uma das mãos.
Quantos cornes-ingleses são necessários para se trocar uma lâmpada?
Nenhum vai querer, afinal, eles já têm que trocar de instrumento, ninguém nunca falou nada sobre trocar lâmpadas.
Quantos saxofonistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Esqueça. Provavelmente ele vai querer trocar por uma lâmpada púrpura - arroxeado, para "dar um clima".
Quantos organistas são necessários para se trocar uma lâmpada?
Já estava na hora de arrumar uma lâmpada melhor. Desta vez que seja uma lâmpada com três manuais e pedaleira de duas oitavas e meia, senão eu prefiro a queimada.
Quantos musicólogos são necessários para se trocar uma lâmpada?
Uns dez. Dois deles devem registrar todas as atividades realizadas pela lâmpada que será trocada, mais quatro para catalogar o resultado obtido pelos dois primeiros, enfatizando a historicidade dessas informações. Um musicólogo deverá verificar a autenticidade da lâmpada nova e certificar-se de suas contribuições. Todo o processo deverá ser registrado e publicado nos anais da Sociedade Brasileira de Musicologia.
domingo, 28 de outubro de 2007
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O ESTEREÓTIPO DE CADA MUSICISTA
Maestro - Sujeito magro, porte austero. Veste-se muito bem, adoraria usar roupas mais confortáveis, mas a imagem não permite. Oculos é obrigatório. Careca (ou quase). Um cara normalmente chato, aquele que só é convidado para o "choppinho de depois do concerto" por obrigação. Olha a todos de cima, mas adoraria ser popular. Suas piadas não têm graça nenhuma, mas todos riem. Em suma, é o idolo do violinista, mas, no fundo
no fundo, admira o trompetista. Carro preto ou prateado do ano.
Oboísta - Todo oboísta queria ser maestro, mas a timidez o impede. Sempre muito reservado, necessita ter tudo sob controle. Perfeccionista por natureza.
Dedos finos e cabelo sempre bem alinhado. Fica sempre meia hora depois do ensaio, limpando o instrumento. Vai à manicure, mas é segredo! Seu momento de glória é dar o Lá para afinar a orquestra.
Violinista - Alto, sempre com um pinta de importante. Adoraria ser maestro, mas acha uma posição muito inferior ao seu talento. Considera-se o mais importante da orquestra e tudo que diz reforça essa tese. Antes do ensaio, toca sempre partes do concerto de Brahms, para impressionar os outros violinistas. Quando o maestro chama a atenção de outro naipe, o violinista sempre dá um sorriso sarcástico, quase
imperceptível. Sai de cada ensaio com o orgulho de "dever cumprido" e vai para casa - um apartamento minúsculo -, onde uma foto da mãe está acima do espelho gigante na sala.
Violoncelista - É um cara legal. Um amigo para toda hora, mas muito fofoqueiro. Sabe da vida de todos da orquestra. Adora tocar solos de violino nos harmonicos só para irritar os violinistas. Loiro, o cellista é mais charmoso do que bonito. Acha-se um
privilegiado por não ter que levantar no final do concerto e é vaidoso.
Violista - É o coitado da orquestra. Introvertido, olhar triste. O maestro nunca lhe
chama a atenção: afinal a parte a viola não tem importância mesmo. Começou na música com sonhos ambiciosos de ser um violinista de sucesso, mas por falta de talento ou estudo trocou para a viola e, desde então, é um frustrado. Juntamente com o pianista
acompanhador, é um suicida em potencial, mas sem coragem para o ato. Carrega sempre o estojo surrado com a viola e sempre responde com um sorriso amarelo a pergunta "você toca violino?". Um segredo: todo violista tem um bom coração, mas ninguém percebe.
Contrabaixista - Baixinho e temperamental. Escolheu o contrabaixo para "impor respeito", mas o tiro saiu pela culatra. Estuda somente nos ensaios, a não ser que tenha que tocar uma peça barroca, onde é o único a tocar o baixo. Acha-se importante por sustentar toda a orquestra, mas na verdade sabe que ninguém o ouve. Sempre com camisa branca e cabelo curto. Toca baixo elétrico secretamente.
Violonista - O melhor amigo de todo mundo. Companhia perfeita para o choppinho da tarde. Rabo de cavalo e óculos escuros são pré-requisitos. Relaxado e "eclético", mas odeia ser chamado de guitarrista. Tem vários amigos e várias namoradas. Jura que toca
um instrumento clássico, mas não hesita em aceitar fazer "cachê" em barzinho de bossa nova. Passat velho ou bicicleta.
Pianista acompanhador - Olhar cabisbaixo, terno preto e surrado. Cabelos castanhos e despenteados. Carrega sempre uma pastinha com partituras. Odeia cantores, afinal "Não sabem contar". Autoestima em baixa, é um suicida em potencial. Jura que nunca mais
vai aceitar tocar "em cima da hora", mas sempre aceita uma emergência. Vive com a esperança de que alguém finalmente reconheça seu trabalho duro - o que nunca
acontece.
Pianista solista - Cabelo preto e curto. Sempre ocupado porque precisa "estudar". Nunca vai a festas, e, quando aparece, vem sozinho e sai mais cedo. Quando olhamos em seus olhos, nunca sabemos o que está se passando pela sua cabeça. Tem um papo agradável, mas é um alienado em relação a assuntos extra-musicais. Adora comparar gravações de outros pianistas. Tem sempre uma ou duas cantoras apaixonadas por ele, mas está sempre muito ocupado para relacionamentos. Admirado pelos violinistas, acha tocar música de câmara uma perda de tempo.
Organista - Cabelos completamente desalinhados, barba por fazer. Sempre correndo de um lado a outro carragando dezenas de partituras fora de ordem. Vive num mundo à parte. Óculos somente para leitura. Roupas amassadas e surradas. Um desavisado diria que é um professor de química ou um gênio incompreendido. Odeia pianistas. Solitário, mas fala pelos cotovelos, quando o assunto é dedilhado ou afinação da Renascenca.
"Deus é Buxtehude, Bach já foi prostituído pelos pianistas."
Harpista - Mulher, magra, e bem branca, com cabelos desalinhados. Muito tímida, nunca é vista entrando ou saindo dos ensaios, mas está sempre lá. Usa sempre vestidos compridos e meio "fora de moda", mas tem um sorriso simpático. Seu carro tem vários
adesivos com harpas por todo lado. Adora chat rooms. Ninguém conhece seu namorado, mas ele está sempre por perto para colocar a harpa no carro depois do concerto.
Trombonista - Cabelo castanho e um pouco acima do peso. Sempre com uma piada na ponta da língua, o trombonista adora churrasco e a companhia de amigos. Adora Mahler, acha Beethoven meio devagar e morre de medo do Bolero de Ravel. Tem pelo menos um cachorro
em casa e sempre que pode coloca um glissando só pra "dar um toque especial".
Trompetista - Adora sair para tomar cerveja com os amigos. Chega sempre atrasado no ensaio, mas nunca ninguém percebe. Os churrascos são sempre na sua casa. Se o maestro não está presente, fica sempre tocando a nota mais aguda possível para se mostrar. Tem os lábios rachados e usa isso para paquerar. Está sempre andando pelos bastidores fazendo "prrrrrrrrrft" com seu bocal.
Soprano - Gorda e metida não são adjetivos educados para se caracterizar uma soprano. Elas são avantajadas fisicamente e temperamentais. Têm que ser o centro das atenções - no palco e fora do palco. São invejadas pelas contraltos e adoram isso. São amantes
excelentes, péssimas esposas. Se vestem com roupas chamativas, adoram chapéus. Preferem champagne ao vinho e não sabem ler partitura: afinal aprendem tudo com o "ouvido maravilhosos que Deus lhe deu". Andam sempre acompanhadas de seu pianista-acompanhador preferido, que chamam de "maestro".
Tenor - Bem apessoado, jovem, bonito, charmoso e gay. Anda sempre com roupas modernas e na moda. Tem várias amigas e quer sempre "viver o momento". Tenta sempre parecer alegre e de bem com a vida, mas, se está de mau humor, faz questão de anunciar para todo mundo. Não toma sorvete, porque tem que "preservar a voz", mas fala sempre alto para ser ouvido do outro lado do bar. Malha regularmente, vai ao cabeleireiro e
flerta com quem passar na frente.
Contralto - Morena e muito alta. Não é muito bonita, mas se veste bem. Não gosta de sopranos, mas sua "melhor amiga" é uma. Gosta muito de flores e usa um perfume forte, mas agradável. Meio desajeitada quando anda. Odeia saladas, mas está sempre cuidando
do peso.
Baixo - Alto, cabelo preto e parrudo. Ninguém sabe o que está se passando na cabeça de um baixo - se é que alguma coisa existe atrás daquele olhar perdido. Meio devagar, para falar a verdade. Quer sempre ajudar o próximo, mesmo que isso atrapalhe sua vida pessoal. Suas meias nunca combinam, mas adora fazer papel de "vilão bem vestido" nas óperas. Come de boca aberta.
Fagotista - Magro, cabelo encaracolado. É o típico sujeito normal. Curioso por natureza. Sempre simpático e atencioso. Também é muito misterioso: nunca ninguém foi à casa de um fagotista. Somente os outros sopros sabe o nome dele. Dedos longos e
mãos finas. Lembra Sherlock Holmes no jeito de andar.
Tubista - Sujeito acima do peso, loiro e com cabelo encaracolado. Pele oleosa e bochechas vermelhas, sua feito um porco quando toca. Ri de tudo, mas raramente entende uma piada. Gosta de comer bastante e não tem namorada.
Flautista - É o violinista das madeiras, mas não tão metido. É perfeccionista, mas sabe que o mundo não é perfeito. Adora Debussy e fica horas ouvindo suas proprias gravações. Enxerido, dá palpite até no dedilhado do trompista. Vive num mundo à parte
e cuida da flauta como se fosse sua filha. É o único que não acha o som do piccolo irritante.
Clarinetista - É um cara engracado. Veste-se bem, mas não é vaidoso. Pode ser loiro ou moreno. Toca com as sobrancelhas e é mais esperto do que inteligente. Adora ficar chupando a palheta enquanto não toca, mas, se desafina, joga a palheta fora. Não
agüenta mais tocar o início da Rapsody in Blue para os outros músicos atrás do palco.
Percussionista - Magro com bracos longos, o percurssionista se gaba de tocar "mais de 20 instrumentos diferentes" e "tirar música de qualquer lugar", mas, por alguma razão incompreensível, sempre entra na hora errada - "culpa da orquestra que está arrastando o tempo" ele diz. Toca bateria numa banda de garagem escondido e acha o Bolero de Ravel um saco, mas sempre fica nervoso antes de apresentá-lo. Nos ensaios é sempre o primeiro a ir para casa e nos concertos sempre o último e ainda fica resmungando por
ter que "desmontar" o "equipamento". Um cara legal que acha qualquer sinfonia clássica "cachê fácil" e jura que existe uma técnica especial de se tocar triângulo.
Trompista - Um cara discreto. Não fala muito. Tem trauma de falhar notas, por isso está sempre desmontando o instrumento para tirar a "água" durante o concerto. A parte do palco em volta da sua cadeira está sempre molhada. É sempre o último a afinar o
instrumento antes do maestro entrar e, de vez em quando, ainda toca um "Fazinho" durante os aplausos só para conferir. Está sempre olhando para o fagotista para saber a hora certa de entrar: afinal não consegue contar mais de 20 compassos em branco. Nunca reclama quando lhe chamam a atenção, mas é quase certo que faz gestos obcenos com a mão que está escondida no instrumento. Tem pesadelos antes de apresentações com
o concerto para piano de Tchaikowsky.
por Bernardo Scarambone
Maestro - Sujeito magro, porte austero. Veste-se muito bem, adoraria usar roupas mais confortáveis, mas a imagem não permite. Oculos é obrigatório. Careca (ou quase). Um cara normalmente chato, aquele que só é convidado para o "choppinho de depois do concerto" por obrigação. Olha a todos de cima, mas adoraria ser popular. Suas piadas não têm graça nenhuma, mas todos riem. Em suma, é o idolo do violinista, mas, no fundo
no fundo, admira o trompetista. Carro preto ou prateado do ano.
Oboísta - Todo oboísta queria ser maestro, mas a timidez o impede. Sempre muito reservado, necessita ter tudo sob controle. Perfeccionista por natureza.
Dedos finos e cabelo sempre bem alinhado. Fica sempre meia hora depois do ensaio, limpando o instrumento. Vai à manicure, mas é segredo! Seu momento de glória é dar o Lá para afinar a orquestra.
Violinista - Alto, sempre com um pinta de importante. Adoraria ser maestro, mas acha uma posição muito inferior ao seu talento. Considera-se o mais importante da orquestra e tudo que diz reforça essa tese. Antes do ensaio, toca sempre partes do concerto de Brahms, para impressionar os outros violinistas. Quando o maestro chama a atenção de outro naipe, o violinista sempre dá um sorriso sarcástico, quase
imperceptível. Sai de cada ensaio com o orgulho de "dever cumprido" e vai para casa - um apartamento minúsculo -, onde uma foto da mãe está acima do espelho gigante na sala.
Violoncelista - É um cara legal. Um amigo para toda hora, mas muito fofoqueiro. Sabe da vida de todos da orquestra. Adora tocar solos de violino nos harmonicos só para irritar os violinistas. Loiro, o cellista é mais charmoso do que bonito. Acha-se um
privilegiado por não ter que levantar no final do concerto e é vaidoso.
Violista - É o coitado da orquestra. Introvertido, olhar triste. O maestro nunca lhe
chama a atenção: afinal a parte a viola não tem importância mesmo. Começou na música com sonhos ambiciosos de ser um violinista de sucesso, mas por falta de talento ou estudo trocou para a viola e, desde então, é um frustrado. Juntamente com o pianista
acompanhador, é um suicida em potencial, mas sem coragem para o ato. Carrega sempre o estojo surrado com a viola e sempre responde com um sorriso amarelo a pergunta "você toca violino?". Um segredo: todo violista tem um bom coração, mas ninguém percebe.
Contrabaixista - Baixinho e temperamental. Escolheu o contrabaixo para "impor respeito", mas o tiro saiu pela culatra. Estuda somente nos ensaios, a não ser que tenha que tocar uma peça barroca, onde é o único a tocar o baixo. Acha-se importante por sustentar toda a orquestra, mas na verdade sabe que ninguém o ouve. Sempre com camisa branca e cabelo curto. Toca baixo elétrico secretamente.
Violonista - O melhor amigo de todo mundo. Companhia perfeita para o choppinho da tarde. Rabo de cavalo e óculos escuros são pré-requisitos. Relaxado e "eclético", mas odeia ser chamado de guitarrista. Tem vários amigos e várias namoradas. Jura que toca
um instrumento clássico, mas não hesita em aceitar fazer "cachê" em barzinho de bossa nova. Passat velho ou bicicleta.
Pianista acompanhador - Olhar cabisbaixo, terno preto e surrado. Cabelos castanhos e despenteados. Carrega sempre uma pastinha com partituras. Odeia cantores, afinal "Não sabem contar". Autoestima em baixa, é um suicida em potencial. Jura que nunca mais
vai aceitar tocar "em cima da hora", mas sempre aceita uma emergência. Vive com a esperança de que alguém finalmente reconheça seu trabalho duro - o que nunca
acontece.
Pianista solista - Cabelo preto e curto. Sempre ocupado porque precisa "estudar". Nunca vai a festas, e, quando aparece, vem sozinho e sai mais cedo. Quando olhamos em seus olhos, nunca sabemos o que está se passando pela sua cabeça. Tem um papo agradável, mas é um alienado em relação a assuntos extra-musicais. Adora comparar gravações de outros pianistas. Tem sempre uma ou duas cantoras apaixonadas por ele, mas está sempre muito ocupado para relacionamentos. Admirado pelos violinistas, acha tocar música de câmara uma perda de tempo.
Organista - Cabelos completamente desalinhados, barba por fazer. Sempre correndo de um lado a outro carragando dezenas de partituras fora de ordem. Vive num mundo à parte. Óculos somente para leitura. Roupas amassadas e surradas. Um desavisado diria que é um professor de química ou um gênio incompreendido. Odeia pianistas. Solitário, mas fala pelos cotovelos, quando o assunto é dedilhado ou afinação da Renascenca.
"Deus é Buxtehude, Bach já foi prostituído pelos pianistas."
Harpista - Mulher, magra, e bem branca, com cabelos desalinhados. Muito tímida, nunca é vista entrando ou saindo dos ensaios, mas está sempre lá. Usa sempre vestidos compridos e meio "fora de moda", mas tem um sorriso simpático. Seu carro tem vários
adesivos com harpas por todo lado. Adora chat rooms. Ninguém conhece seu namorado, mas ele está sempre por perto para colocar a harpa no carro depois do concerto.
Trombonista - Cabelo castanho e um pouco acima do peso. Sempre com uma piada na ponta da língua, o trombonista adora churrasco e a companhia de amigos. Adora Mahler, acha Beethoven meio devagar e morre de medo do Bolero de Ravel. Tem pelo menos um cachorro
em casa e sempre que pode coloca um glissando só pra "dar um toque especial".
Trompetista - Adora sair para tomar cerveja com os amigos. Chega sempre atrasado no ensaio, mas nunca ninguém percebe. Os churrascos são sempre na sua casa. Se o maestro não está presente, fica sempre tocando a nota mais aguda possível para se mostrar. Tem os lábios rachados e usa isso para paquerar. Está sempre andando pelos bastidores fazendo "prrrrrrrrrft" com seu bocal.
Soprano - Gorda e metida não são adjetivos educados para se caracterizar uma soprano. Elas são avantajadas fisicamente e temperamentais. Têm que ser o centro das atenções - no palco e fora do palco. São invejadas pelas contraltos e adoram isso. São amantes
excelentes, péssimas esposas. Se vestem com roupas chamativas, adoram chapéus. Preferem champagne ao vinho e não sabem ler partitura: afinal aprendem tudo com o "ouvido maravilhosos que Deus lhe deu". Andam sempre acompanhadas de seu pianista-acompanhador preferido, que chamam de "maestro".
Tenor - Bem apessoado, jovem, bonito, charmoso e gay. Anda sempre com roupas modernas e na moda. Tem várias amigas e quer sempre "viver o momento". Tenta sempre parecer alegre e de bem com a vida, mas, se está de mau humor, faz questão de anunciar para todo mundo. Não toma sorvete, porque tem que "preservar a voz", mas fala sempre alto para ser ouvido do outro lado do bar. Malha regularmente, vai ao cabeleireiro e
flerta com quem passar na frente.
Contralto - Morena e muito alta. Não é muito bonita, mas se veste bem. Não gosta de sopranos, mas sua "melhor amiga" é uma. Gosta muito de flores e usa um perfume forte, mas agradável. Meio desajeitada quando anda. Odeia saladas, mas está sempre cuidando
do peso.
Baixo - Alto, cabelo preto e parrudo. Ninguém sabe o que está se passando na cabeça de um baixo - se é que alguma coisa existe atrás daquele olhar perdido. Meio devagar, para falar a verdade. Quer sempre ajudar o próximo, mesmo que isso atrapalhe sua vida pessoal. Suas meias nunca combinam, mas adora fazer papel de "vilão bem vestido" nas óperas. Come de boca aberta.
Fagotista - Magro, cabelo encaracolado. É o típico sujeito normal. Curioso por natureza. Sempre simpático e atencioso. Também é muito misterioso: nunca ninguém foi à casa de um fagotista. Somente os outros sopros sabe o nome dele. Dedos longos e
mãos finas. Lembra Sherlock Holmes no jeito de andar.
Tubista - Sujeito acima do peso, loiro e com cabelo encaracolado. Pele oleosa e bochechas vermelhas, sua feito um porco quando toca. Ri de tudo, mas raramente entende uma piada. Gosta de comer bastante e não tem namorada.
Flautista - É o violinista das madeiras, mas não tão metido. É perfeccionista, mas sabe que o mundo não é perfeito. Adora Debussy e fica horas ouvindo suas proprias gravações. Enxerido, dá palpite até no dedilhado do trompista. Vive num mundo à parte
e cuida da flauta como se fosse sua filha. É o único que não acha o som do piccolo irritante.
Clarinetista - É um cara engracado. Veste-se bem, mas não é vaidoso. Pode ser loiro ou moreno. Toca com as sobrancelhas e é mais esperto do que inteligente. Adora ficar chupando a palheta enquanto não toca, mas, se desafina, joga a palheta fora. Não
agüenta mais tocar o início da Rapsody in Blue para os outros músicos atrás do palco.
Percussionista - Magro com bracos longos, o percurssionista se gaba de tocar "mais de 20 instrumentos diferentes" e "tirar música de qualquer lugar", mas, por alguma razão incompreensível, sempre entra na hora errada - "culpa da orquestra que está arrastando o tempo" ele diz. Toca bateria numa banda de garagem escondido e acha o Bolero de Ravel um saco, mas sempre fica nervoso antes de apresentá-lo. Nos ensaios é sempre o primeiro a ir para casa e nos concertos sempre o último e ainda fica resmungando por
ter que "desmontar" o "equipamento". Um cara legal que acha qualquer sinfonia clássica "cachê fácil" e jura que existe uma técnica especial de se tocar triângulo.
Trompista - Um cara discreto. Não fala muito. Tem trauma de falhar notas, por isso está sempre desmontando o instrumento para tirar a "água" durante o concerto. A parte do palco em volta da sua cadeira está sempre molhada. É sempre o último a afinar o
instrumento antes do maestro entrar e, de vez em quando, ainda toca um "Fazinho" durante os aplausos só para conferir. Está sempre olhando para o fagotista para saber a hora certa de entrar: afinal não consegue contar mais de 20 compassos em branco. Nunca reclama quando lhe chamam a atenção, mas é quase certo que faz gestos obcenos com a mão que está escondida no instrumento. Tem pesadelos antes de apresentações com
o concerto para piano de Tchaikowsky.
por Bernardo Scarambone
sábado, 20 de outubro de 2007
Piadas de Violista
Qual a diferença entre um violista da primeira estante e o da última estante?
- Meio tom.
Você sabe como foi inventado o cânone ?
- Pedindo para dois violistas tocaram a mesma música juntos.
Qual o alcance de uma viola?
Uns 30 metros, se você tiver força.
- Meio tom.
Você sabe como foi inventado o cânone ?
- Pedindo para dois violistas tocaram a mesma música juntos.
Qual o alcance de uma viola?
Uns 30 metros, se você tiver força.
sábado, 6 de outubro de 2007
Violoncelo
História do Violoncelo
O violoncelo, também conhecido como cello, é o segundo maior instrumento musical da família dos instrumentos de corda. Possui quatro cordas e se diferencia dos outros instrumentos pelo tamanho grande, fazendo com que tenha que se apoiar ao chão, por meio do espigão uma haste de metal em sua extremidade.
A primeira citação sobre o violoncelo foi numa coleção de sonatas italianas anônimas, datada de 1665. Seu antecedente é a viola de gamba, ou viola-de-perna. O instrumento possui a sonoridade mais grave no quarteto de instrumentos de corda. Tornou-se popular como instrumento solista nos séculos XVII e XVIII.
A característica padrão do instrumento foi estabelecida por Stradivarius, em 1680. A partir dos "Concertos Espirituais", de Bocherini, o violoncelo passou a ser tratado como solista, e não somente como um instrumento para compor o naipe de cordas.
Para tocá-lo, o músico deve estar sentado, com o instrumento entre os joelhos. As quatro cordas são afinadas em Dó, Sol, Ré e Lá, como na viola, mas com uma oitava mais grave. As composições para violoncelo são escritas fundamentalmente em clave de Fá na quarta linha. O alcance do violoncelo é de duas oitavas abaixo do dó médio.
Sua sonoridade é considerada bastante expressiva, sendo conhecido como o "rei" dos instrumentos de cordas. Entretanto, seu uso está mais presente na música erudita. As grandes orquestras utilizam entre 8 e 12 instrumentistas de violoncelo no naipe.
O violoncelo que hoje conhecemos teve origem no esplendor musical do Século XVI na Itália, em um processo evolutivo da família das cordas. Embora isso, o violoncelo foi usado principalmente como instrumento acompanhante até o século XVIII, quando passou a ser importante como instrumento solista e no quarteto de cordas.
No entanto encontramos na antiguidade instrumentos que até podem ser considerados pais do violoncelo, na medida em que são instrumentos de corda friccionada por um arco, emitindo som semelhante. É o caso do Ravanastron, instrumento criado no Ceilão há 5000 anos atrás, e que ainda hoje pode ser encontrado em versões usadas por monges budistas. É um instrumento menor que o cello atual, com caixa de formato retangular.
O nome violoncelo parece ter se firmado por volta de 1680 a partir do termo violoncino, um diminuto de violone , como era conhecido o precursor do cello ainda no Séc. XVII. Dentre todos os instrumentos da orquestra o violoncelo é o que guarda mais similitude com a voz humana, cobrindo desde o Baixo até o Contralto, em uma extensão de quase 4 oitavas.
O violoncelo, também conhecido como cello, é o segundo maior instrumento musical da família dos instrumentos de corda. Possui quatro cordas e se diferencia dos outros instrumentos pelo tamanho grande, fazendo com que tenha que se apoiar ao chão, por meio do espigão uma haste de metal em sua extremidade.
A primeira citação sobre o violoncelo foi numa coleção de sonatas italianas anônimas, datada de 1665. Seu antecedente é a viola de gamba, ou viola-de-perna. O instrumento possui a sonoridade mais grave no quarteto de instrumentos de corda. Tornou-se popular como instrumento solista nos séculos XVII e XVIII.
A característica padrão do instrumento foi estabelecida por Stradivarius, em 1680. A partir dos "Concertos Espirituais", de Bocherini, o violoncelo passou a ser tratado como solista, e não somente como um instrumento para compor o naipe de cordas.
Para tocá-lo, o músico deve estar sentado, com o instrumento entre os joelhos. As quatro cordas são afinadas em Dó, Sol, Ré e Lá, como na viola, mas com uma oitava mais grave. As composições para violoncelo são escritas fundamentalmente em clave de Fá na quarta linha. O alcance do violoncelo é de duas oitavas abaixo do dó médio.
Sua sonoridade é considerada bastante expressiva, sendo conhecido como o "rei" dos instrumentos de cordas. Entretanto, seu uso está mais presente na música erudita. As grandes orquestras utilizam entre 8 e 12 instrumentistas de violoncelo no naipe.
O violoncelo que hoje conhecemos teve origem no esplendor musical do Século XVI na Itália, em um processo evolutivo da família das cordas. Embora isso, o violoncelo foi usado principalmente como instrumento acompanhante até o século XVIII, quando passou a ser importante como instrumento solista e no quarteto de cordas.
No entanto encontramos na antiguidade instrumentos que até podem ser considerados pais do violoncelo, na medida em que são instrumentos de corda friccionada por um arco, emitindo som semelhante. É o caso do Ravanastron, instrumento criado no Ceilão há 5000 anos atrás, e que ainda hoje pode ser encontrado em versões usadas por monges budistas. É um instrumento menor que o cello atual, com caixa de formato retangular.
O nome violoncelo parece ter se firmado por volta de 1680 a partir do termo violoncino, um diminuto de violone , como era conhecido o precursor do cello ainda no Séc. XVII. Dentre todos os instrumentos da orquestra o violoncelo é o que guarda mais similitude com a voz humana, cobrindo desde o Baixo até o Contralto, em uma extensão de quase 4 oitavas.
domingo, 9 de setembro de 2007
HIstória do Clarinete
Clarinete moderno ( sistema Boehm)
clarinetes construídos por Denner ( Evolução do Chalumeau)
Chalumeau
HISTÓRIA DO CLARINETE
O clarinete na forma em que conhecemos hoje é resultado de uma complexa e gradativa evolução. Por volta de 1700, Johann Christoph Denner fabricante de instrumentos de sopro na cidade de Nuremberg, com o intuito de dar uma maior capacidade de dinâmica à flauta doce, inventa um novo instrumento chamado Chalumeau, instrumento de palheta com maior possibilidade de dinâmica que a flauta, o Chalumeau ou Charamela já trazia uma sonoridade muito semelhante ao clarinete, porém muito estridente nos registros médio e agudo, o que caracteriza o nome clarinete, uma referência ao timbre estridente do registro agudo do trompete (Clarino).
Ao longo de algumas décadas o chalumeau passa por evoluções como aumento da campana e adição de três chaves as duas já existentes, dando ao clarinete seu primeiro formato aceito em orquestras e utilizado por compositores, (o clarinete com 5 chaves), alguns autores dizem que foi para este sistema de 5 chaves que Mozart escreveu o concerto para clarinete, uma das mais importantes obras do repertório clarinetístico, música escrita para um amigo de Mozart o clarinetista Anton Stadler.
Assim o instrumento manteve-se sem alterações significativas até o início do séc.XIX , quando Ivan Muller (considerado o pai do clarinete moderno) apresentou um novo sistema de 13 chaves, muito mais avançado que o de Denner, este sistema permitiu maiores recursos técnicos e manteve-se em alta até o final do séc. XIX.
Entre 1839 e 1843 H. Klosé e August Buffet (fundador da Buffet Crampon) adaptaram o sistema de mecanismo da flauta (Boehm) ao clarinete, trazendo novos recursos e adicionando novas chaves lançaram o sistema Boehm de clarinete com 17 chaves. Apesar de existirem outros sistemas como o sistema Albert e Oehler (usados na Alemanha) este é o sistema habitualmente usado no mundo todo, que possibilita o não cruzamento dos dedos além de outras vantagens.
O clarinete é encontrado em diversas afinações sendo mais comum os em Bb, A, Eb, e o clarinete baixo.
Rodrigo Cavalcante
O clarinete na forma em que conhecemos hoje é resultado de uma complexa e gradativa evolução. Por volta de 1700, Johann Christoph Denner fabricante de instrumentos de sopro na cidade de Nuremberg, com o intuito de dar uma maior capacidade de dinâmica à flauta doce, inventa um novo instrumento chamado Chalumeau, instrumento de palheta com maior possibilidade de dinâmica que a flauta, o Chalumeau ou Charamela já trazia uma sonoridade muito semelhante ao clarinete, porém muito estridente nos registros médio e agudo, o que caracteriza o nome clarinete, uma referência ao timbre estridente do registro agudo do trompete (Clarino).
Ao longo de algumas décadas o chalumeau passa por evoluções como aumento da campana e adição de três chaves as duas já existentes, dando ao clarinete seu primeiro formato aceito em orquestras e utilizado por compositores, (o clarinete com 5 chaves), alguns autores dizem que foi para este sistema de 5 chaves que Mozart escreveu o concerto para clarinete, uma das mais importantes obras do repertório clarinetístico, música escrita para um amigo de Mozart o clarinetista Anton Stadler.
Assim o instrumento manteve-se sem alterações significativas até o início do séc.XIX , quando Ivan Muller (considerado o pai do clarinete moderno) apresentou um novo sistema de 13 chaves, muito mais avançado que o de Denner, este sistema permitiu maiores recursos técnicos e manteve-se em alta até o final do séc. XIX.
Entre 1839 e 1843 H. Klosé e August Buffet (fundador da Buffet Crampon) adaptaram o sistema de mecanismo da flauta (Boehm) ao clarinete, trazendo novos recursos e adicionando novas chaves lançaram o sistema Boehm de clarinete com 17 chaves. Apesar de existirem outros sistemas como o sistema Albert e Oehler (usados na Alemanha) este é o sistema habitualmente usado no mundo todo, que possibilita o não cruzamento dos dedos além de outras vantagens.
O clarinete é encontrado em diversas afinações sendo mais comum os em Bb, A, Eb, e o clarinete baixo.
Rodrigo Cavalcante
Frases sobre música
"A música é o remédio da alma triste." (Walter Haddon)
"A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia." (Beethoven)
"Os músicos não se aposentam - param quando não há mais música em seu interior." (Louis Armstrong)
"Onde há música não pode haver maldade." (Miguel de Cervantes)
"A arquitetura é uma música petrificada." (Arthur Schopenhauer)
"Não sei uma nota de música. Nem preciso." (Elvis Presley)
"Depois do silêncio, aquilo que mais aproximadamente exprime o inexprimível é a música." (Aldous Huxley)
"O vaso dá uma forma ao vazio e a música ao silêncio." (Georges Braque)
"Digo que minha música vem da natureza, agora mais do que nunca. Amo as árvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas." (Tom Jobim)
"É com a música que fazem as suas declarações de amor o rouxinol e o grilo, o cisne e a águia." (Paolo Mantegazza)
"Sempre levei minha música a sério." (Louis Armstrong)
"A música é o barulho que pensa." (Victor Hugo)
"Aprender música lendo teoria musical é como fazer amor por correspondência." (Luciano Pavarotti)
"Quis escrever músicas que fizessem as pessoas sentirem-se bem. Música que ajuda e cura, porque eu acredito que a música é a voz de Deus." (Brian Wilson)
"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros." (Clarice Lispector)
"Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza." (Miguel de Unamuno)
"Alivia toda tua mágoa com o vinho e a música." (Horácio)
"Música é constante renovação. Cada vez que alguém toca, traz ao mundo um novo som." (Daniel Barenboim)
"A boa música nunca se engana, e vai direita, buscar ao fundo da alma o desgosto que nunca devora." (Stendhal)
"A música está em tudo. Do mundo sai um hino." (Victor Hugo)
"Eu nasci com a música dentro de mim. Ela me era tão necessária quanto a comida ou a água." (Ray Charles)
"Não sou eu. São as músicas. Eu sou só o carteiro. Eu entrego as músicas." (Bob Dylan)
"A música é uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua: ouvindo e imitando." (Shinishi Suzuki)
"Sem a música, a vida seria um erro." (Friedrich Nietzsche)
"Música antes de mais nada." (Paul Verlaine)
"A música escondida não tem valor." (Aulo Gélio)
"O amor ensina música." (Erasmo de Rotterdam)
"A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia." (Beethoven)
"Os músicos não se aposentam - param quando não há mais música em seu interior." (Louis Armstrong)
"Onde há música não pode haver maldade." (Miguel de Cervantes)
"A arquitetura é uma música petrificada." (Arthur Schopenhauer)
"Não sei uma nota de música. Nem preciso." (Elvis Presley)
"Depois do silêncio, aquilo que mais aproximadamente exprime o inexprimível é a música." (Aldous Huxley)
"O vaso dá uma forma ao vazio e a música ao silêncio." (Georges Braque)
"Digo que minha música vem da natureza, agora mais do que nunca. Amo as árvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas." (Tom Jobim)
"É com a música que fazem as suas declarações de amor o rouxinol e o grilo, o cisne e a águia." (Paolo Mantegazza)
"Sempre levei minha música a sério." (Louis Armstrong)
"A música é o barulho que pensa." (Victor Hugo)
"Aprender música lendo teoria musical é como fazer amor por correspondência." (Luciano Pavarotti)
"Quis escrever músicas que fizessem as pessoas sentirem-se bem. Música que ajuda e cura, porque eu acredito que a música é a voz de Deus." (Brian Wilson)
"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros." (Clarice Lispector)
"Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza." (Miguel de Unamuno)
"Alivia toda tua mágoa com o vinho e a música." (Horácio)
"Música é constante renovação. Cada vez que alguém toca, traz ao mundo um novo som." (Daniel Barenboim)
"A boa música nunca se engana, e vai direita, buscar ao fundo da alma o desgosto que nunca devora." (Stendhal)
"A música está em tudo. Do mundo sai um hino." (Victor Hugo)
"Eu nasci com a música dentro de mim. Ela me era tão necessária quanto a comida ou a água." (Ray Charles)
"Não sou eu. São as músicas. Eu sou só o carteiro. Eu entrego as músicas." (Bob Dylan)
"A música é uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua: ouvindo e imitando." (Shinishi Suzuki)
"Sem a música, a vida seria um erro." (Friedrich Nietzsche)
"Música antes de mais nada." (Paul Verlaine)
"A música escondida não tem valor." (Aulo Gélio)
"O amor ensina música." (Erasmo de Rotterdam)
sábado, 25 de agosto de 2007
A história do violino
História do Violino
O violino descende de antigos instrumentos orientais - o Nefer egípcio, o Ravanastron da India, o Rebab árabe, o R'Jenn Sien dos chineses e mesmo da antiga Lira dos gregos. Por volta do século X surgiram as primitivas violas: primeiro a Viéle de rota utilizada pelos peregrinos em Savoia; depois, progressivamente, a família das Violas que foram atravessando a Idade Média e a Renascença dando origem às Viole "da braccio" e as "da gamba", conforme eram seguradas entre os braços e ombros ou entre os joelhos respectivamente. Mais tarde esses instrumentos foram adaptados às diversas necessidades de expressão e acústica, levando os fabricantes e os compositores a pesquisarem novas formas e modalidades de instrumentos. A partir da renascença, até o Século XVIII, a genialidade dos "luthiers"(fabricantes de alaúdes - luth - e por extensão aos demais instrumentos de corda) esteve intimamente associada à genialidade dos maiores compositores de suas épocas e às descobertas técnicas dos instrumentistas na criação do violino, hoje considerado O Rei dos Instrumentos. A Viola d'Amore, por exemplo, foi utilizada por J.S.Bach na Paixão Segundo S. Mateus e o próprio Bach inventou a Viola Pomposa com 5 cordas para a qual compôs uma das 6 suites hoje executada no violoncelo. Gaspar Duiffopruggar, da Bavária, é considerado o primeiro fabricante de violinos, por volta de 1500, de acordo com a actual concepção que temos do instrumento. Em seguida surgiu, na Itália a Escola de Brescia, fundada por Girolamo Virchi(1548) e Pellegrino da Montichiari(1560). Ao mesmo tempo a construção de instrumentos de arco ia-se transferindo para outra cidade italiana, Cremona, com a família Amati(1545), culminando no gênio de Antonio Stradivari("Stradivarius" em latim) que viveu da última metade do Século XVII até os primeiros 40 anos do Século XVIII. Stradivarius e Guarnierius (Guarnieri del Gesú) legaram ao mundo os violinos mais perfeitos, tanto do ponto de vista acústico quanto no que se refere à beleza plástica. (formas, vernizes, decoração, etc.)
Instrumentos mais poderosos
Os fabricantes de violino não queriam apenas fazer violinos que parecessem bonitos, mas que também soassem bem. Era importante que o timbre fosse suficientemente forte para manter-se. Para isso o cavalete do violino ficou mais alto e o ponto ou espelho foi alongado. Assim, passaram a ser usadas cordas mais longas e mais esticadas, produzindo assim um timbre mais forte.
Os violinos Amati são tocados ainda hoje, mas nem sua beleza nem a qualidade do som se equiparam às dos instrumentos construídos por um outro italiano, que começou sua carreira na oficina de Amati - Antonio Stradivari, conhecido como Stradivarius.
Antonio Stradivari (1644 - 1737)
Stradivari fez um violino mais comprido, reforçou o corpo e alargou os ff (aberturas de som), enriquecendo assim o timbre. Deu a cada pequeno detalhe um toque de refinamento, o que fez com que seu trabalho fosse reverenciado em toda a Europa.
Stradivari fez os seus melhores instrumentos por volta de 1700 - 1724, seu período áureo. Actualmente, ainda existem cerca de seiscentos violinos de sua autoria. Hoje em dia, os Stradivarius são tocados pelos melhores violinistas do mundo. Frequentemente levam o mesmo nome de seus antigos donos - como o "Sarasate", baptizado com o nome do famoso violinista espanhol.
Melhores cordas de violino
As primeiras cordas de violino eram cordões especiais feitos de tripas de carneiro enroladas. Embora isso fosse satisfatório para as duas cordas mais agudas, a tripa produzia um som muito inferior quando usada para as mais graves. Depois de 1690, foi descoberta uma nova técnica, que consistia em enrolar uma tripa comum com um delicado fio metálico, o que resultou numa corda mais forte, com um som muito mais estável.
Fonte: http://esdjccg.prof2000.pt/a/101/Violinos.htm
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
A História do Saxofone
O saxofone foi inventado por Antoine-Joseph (Adolph) Sax. Ele nasceu em Dinant, uma cidade no vale de Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814. Charles-Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro que construiu uma fábrica para instrumentos de sopro de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele herdou a técnica e criatividade para o comércio. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto que ela vivia muito ocupada cuidando dos onze filhos.
Adolph começou sua educação formal na Royal School of Singing (Bruxelas); lá ele também estudou flauta e clarinete. Dizem que se Sax não tivesse entrado nos negócios da família ele teria feito uma boa carreira como clarinetista profissional.
Charles concentrou suas energias na sua fábrica de instrumentos para ir ganhando a vida, enquanto Adolph ia experimentando novos designs com a finalidade de criar novos instrumentos. Sax termina, em 1834, o aperfeiçoamento do clarinete-baixo (clarone); talvez daí viesse a idéia de fabricar um novo instrumento, pois o formato do clarone e o do saxofone são bem semelhantes, com a diferença de que o corpo do clarone é mais alongado e feito de madeira e, principalmente, por pertencer à família do clarinete; mas o primeiro saxofone nasceu quando Sax adaptou uma palheta de um clarinete ao bocal de um oficlide (um predecessor da tuba, só que em forma de "U", como o fagote). O resultado foi um saxofone-baixo; a partir deste, Sax criou o restante da família. O Saxofone é um dos poucos instrumentos que foram "inventados".
Historiadores estão de acordo que Adolph Sax projetou e construiu o saxofone por volta de 1840. O esboço básico deste instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos. Dessa incrível habilidade criativa nasceram o Sax Horn (uma espécie de tuba) e os saxofones.
Quase imediatamente depois da chegada dele em Paris, Sax começou a trabalhar na sua família de cornetas teclada. Tendo concebido o saxofone como um instrumento que combinaria os instrumentos de madeira com os de metal, pela produção de um som que descreveria propriedades de ambos, Sax submeteu-o a teste (o primeiro em conjunto) com as bandas militares francesas. A aceitação foi imediata. Em 12 de julho do mesmo ano, Sax é entrevistado por seu amigo Hector Berlioz, compositor e escritor do artigo, na "Paris Magazine" (jornal de debates), descrevendo sua nova invenção: o SAXOFONE: "Melhor que qualquer outro instrumento, o saxofone é capaz de modificar seu som a fim de lhe dar as qualidades convenientes, e de lhe conservar a igualdade perfeita em toda sua extensão. Eu o fiz em cobre, e em forma de cone parabólico. O saxofone tem boquilha com palheta simples como embocadura, uma digitação próxima à da flauta e à do clarinete, e podemos, se quisermos, colocar-lhe todas as digitações possíveis", diz Sax.
Em 1844, o saxofone é exibido pela primeira vez na "Paris Industrial Exibicion" e, no dia 3 de fevereiro do mesmo ano, Hector Berlioz esboça o arranjo do coral Chant Sacre , no qual inclui o saxofone.
"Nenhum instrumento que conheço possui essa estranha sonoridade situada no limite do silêncio", afirma H. Berlioz.
Ainda em dezembro desse ano , é apresentada a primeira obra original para saxofone, inserido na orquestra de George Kastner, "Opera Laster King of Judá" ("O Último Rei de Judá"), no Conservatório de Paris. Em 1845, Sax tirando vantagem da situação de que a banda de infantaria francesa possuía uma falta de qualidade, ele recomendou ao Ministro de Guerra que uma competição fosse feita entre uma faixa com instrumentos tradicionais e uma com os seus instrumentos. Ele refaz a Banda Militar, substituindo o oboé, fagote e trompas francesas por instrumento de sua invenção: saxofones, saxhorns em Bb e Eb, produzindo maior homogeneidade sonora; essa idéia foi um sucesso, e a faixa de sax subjugou a audiência. Dali em diante os saxes foram adotados na música militar francesa.
O saxofone foi patenteado em 1846 incluindo 14 variações: Sopranino em Eb, Sopranino em F, Soprano em Bb, Soprano em C, Alto em Eb, Contralto em F, Tenor em Bb, Tenor em C, Barítono em Eb, Barítono em F, Baixo em Bb, Baixo em C, Contra-baixo em Eb e Contra-baixo em F.
Em 1858, Sax torna-se professor do Conservatório de Paris, onde começou a lecionar e propagar os ensinamentos do instrumento. O primeiro método para saxofone também foi atribuído a George Kastner (1846), e depois vieram os métodos de Hyacinthe Klosé (“Método Elementar Alto e Tenor” - 1877; “Barítono e Soprano” - 1879 e 1881).
Porém, Sax nunca ficou rico. Devido ao seu sucesso, os concorrentes, de olho nos lucros, lançaram uma tremenda campanha contra ele. Entre outros golpes, acusaram-no de ter roubado a idéia do saxofone, subornaram músicos para boicotar os seus instrumentos e fizeram com que os compositores deixassem o sax à margem das salas de concerto. Adolph sobreviveu aos ataques até que, em 1870, sua patente expirou e qualquer um pôde fazer saxofones. Sua fábrica então faliu. Duas vezes ele declarou bancarrota em 1856 e 1873. Muitos processos foram movidos contra ele e passou grande parte da sua vida em batalhas judiciais, gastando assim todo o seu dinheiro. Aos oitenta anos de idade e falido, três compositores se sensibilizaram (Emmanuel Chabrier, Jules Massenet e Camile São-Saens) e solicitaram ao Ministro francês de belas artes que lhe ajudasse. Uma pequena pensão foi dada, a qual lhe garantiu uma ajuda nos seus últimos anos de vida.
Antonie Joseph, conhecido como Adolphe Sax, morreu no dia 4 de Fevereiro de 1894 com 80 anos de idade.
Os saxofones:
Sopranino,
Soprano,
Alto,
“C” Melody,
Tenor,
Barítono,
Baixo e
Contrabaixo.
Fonte: http://www.manu.hpg.ig.com.br/hsax.html
domingo, 8 de julho de 2007
sexta-feira, 8 de junho de 2007
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