Clarinete moderno ( sistema Boehm)
clarinetes construídos por Denner ( Evolução do Chalumeau)
Chalumeau
HISTÓRIA DO CLARINETE
O clarinete na forma em que conhecemos hoje é resultado de uma complexa e gradativa evolução. Por volta de 1700, Johann Christoph Denner fabricante de instrumentos de sopro na cidade de Nuremberg, com o intuito de dar uma maior capacidade de dinâmica à flauta doce, inventa um novo instrumento chamado Chalumeau, instrumento de palheta com maior possibilidade de dinâmica que a flauta, o Chalumeau ou Charamela já trazia uma sonoridade muito semelhante ao clarinete, porém muito estridente nos registros médio e agudo, o que caracteriza o nome clarinete, uma referência ao timbre estridente do registro agudo do trompete (Clarino).
Ao longo de algumas décadas o chalumeau passa por evoluções como aumento da campana e adição de três chaves as duas já existentes, dando ao clarinete seu primeiro formato aceito em orquestras e utilizado por compositores, (o clarinete com 5 chaves), alguns autores dizem que foi para este sistema de 5 chaves que Mozart escreveu o concerto para clarinete, uma das mais importantes obras do repertório clarinetístico, música escrita para um amigo de Mozart o clarinetista Anton Stadler.
Assim o instrumento manteve-se sem alterações significativas até o início do séc.XIX , quando Ivan Muller (considerado o pai do clarinete moderno) apresentou um novo sistema de 13 chaves, muito mais avançado que o de Denner, este sistema permitiu maiores recursos técnicos e manteve-se em alta até o final do séc. XIX.
Entre 1839 e 1843 H. Klosé e August Buffet (fundador da Buffet Crampon) adaptaram o sistema de mecanismo da flauta (Boehm) ao clarinete, trazendo novos recursos e adicionando novas chaves lançaram o sistema Boehm de clarinete com 17 chaves. Apesar de existirem outros sistemas como o sistema Albert e Oehler (usados na Alemanha) este é o sistema habitualmente usado no mundo todo, que possibilita o não cruzamento dos dedos além de outras vantagens.
O clarinete é encontrado em diversas afinações sendo mais comum os em Bb, A, Eb, e o clarinete baixo.
Rodrigo Cavalcante
O clarinete na forma em que conhecemos hoje é resultado de uma complexa e gradativa evolução. Por volta de 1700, Johann Christoph Denner fabricante de instrumentos de sopro na cidade de Nuremberg, com o intuito de dar uma maior capacidade de dinâmica à flauta doce, inventa um novo instrumento chamado Chalumeau, instrumento de palheta com maior possibilidade de dinâmica que a flauta, o Chalumeau ou Charamela já trazia uma sonoridade muito semelhante ao clarinete, porém muito estridente nos registros médio e agudo, o que caracteriza o nome clarinete, uma referência ao timbre estridente do registro agudo do trompete (Clarino).
Ao longo de algumas décadas o chalumeau passa por evoluções como aumento da campana e adição de três chaves as duas já existentes, dando ao clarinete seu primeiro formato aceito em orquestras e utilizado por compositores, (o clarinete com 5 chaves), alguns autores dizem que foi para este sistema de 5 chaves que Mozart escreveu o concerto para clarinete, uma das mais importantes obras do repertório clarinetístico, música escrita para um amigo de Mozart o clarinetista Anton Stadler.
Assim o instrumento manteve-se sem alterações significativas até o início do séc.XIX , quando Ivan Muller (considerado o pai do clarinete moderno) apresentou um novo sistema de 13 chaves, muito mais avançado que o de Denner, este sistema permitiu maiores recursos técnicos e manteve-se em alta até o final do séc. XIX.
Entre 1839 e 1843 H. Klosé e August Buffet (fundador da Buffet Crampon) adaptaram o sistema de mecanismo da flauta (Boehm) ao clarinete, trazendo novos recursos e adicionando novas chaves lançaram o sistema Boehm de clarinete com 17 chaves. Apesar de existirem outros sistemas como o sistema Albert e Oehler (usados na Alemanha) este é o sistema habitualmente usado no mundo todo, que possibilita o não cruzamento dos dedos além de outras vantagens.
O clarinete é encontrado em diversas afinações sendo mais comum os em Bb, A, Eb, e o clarinete baixo.
Rodrigo Cavalcante